A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) começou nesta quinta-feira (10) um exercício militar. Cerca de 30 mil soldados participam da atividade que ocorre em meio à guerra da Rússia contra a Ucrânia .
Chamado de "Resposta Fria", o exercício é bienal e ocorre desde 2006, portanto, já estava previsto. No entanto, o tamanho chama atenção. Segundo a Folha de São Paulo, a dimensão parece querer acompanhar a escalada militar do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
A publicação aponta que essa é uma das maiores Resposta Fria. Em comparação com os 16 mil militares de 2020, o número quase dobrou dessa vez, com a presença de soldados da Finlândia e da Suécia que consideram a possibilidade de ingressar na Otan.
As tropas estão concentradas na Noruega, na mesma região da Frota do Norte da Rússia. Mas o governo Putin não enviou uma missão de observação, como deveria ter feito. No entanto, vale pontuar que os ocidentais também não acompanharam os exercícios militares da Rússia antes da invasão do território ucraniano.
Guerra na Ucrânia
O governo russo deflagrou guerra contra a Ucrânia justamente porque o governo de Volodymyr Zelensky manifestou interesse em fazer parte da Otan, o que Putin considera uma ameaça à segurança. Com os conflitos militares, o presidente ucraniano já até admitiu deixar para trás a adesão ao tratado ocidental .
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