Nesta quarta-feira (2), a Presidência da França anunciou que diplomatas da União Europeia aprovaram novas sanções contra Belarus após a nação demonstrar apoio à Rússia na invasão do território ucraniano.
De acordo com o comunicado, os bloqueios vão atingir "alguns setores econômicos, em particular madeira, aço e potássio".
Nesta semana, uma autoridade do bloco disse que um dos objetivos das novas sanções é interromper as exportações de qualquer produto bielorruso à UE, além dos já sujeitos aos bloqueios da União Europeia impostos em 2020, após o presidente Alexander Lukashenko reprimir protestos depois das eleições daquele mesmo ano.
"Estas medidas serão publicadas no Diário Oficial da UE para entrada em vigor", informou o comunicado, sem informar quando a medida deve ser publicada.
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A reunião que poderia dar fim à investida russa contra a Ucrânia nessa segunda-feira (28) ocorreu em Gomel, em Belarus . Inicialmente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, foi contra a reunião ser realizada no país, que historicamente é aliado da Rússia.
Nesse conflito, o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, está ao lado de Vladimir Putin e permanece no poder desde 1994. Na última semana, Zelenski acusou Minsk (capital da nação) de estar participando dos ataques — o que foi negado por Lukashenko.
O temor de Zelenski era de que o aceite do encontro poderia parecer uma rendição, posição exatamente contrária da pregada desde o primeiro dia. O encontro, porém, foi acordado. Como a primeira reunião terminou sem avanços, a segunda deve ser realizada nesta quarta, de acordo com fontes do governo
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