Sem condenar a invasão russa, o governo da China demonstrou interesse em atuar como mediador no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O governo de Vladimir Putin iniciou uma série de ataques ao território ucraniano por não aceitar o interesse do país em integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar do Ocidente.
Em meio a isso, no sexto dia de guerra, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou com seu respectivo da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Segundo o jornal britânico The Guardian, o britânico "lamentou" a disputa e se disse "extremamente preocupado" com o ataque a civis.
Ao reproduzir a emissora estatal China Central Television, o jornal aponta que Kuleba pediu à China que utilize sua influência para ajudar a mediar o conflito por meio de uma "solução diplomática".
Depois disso, Yi teria declarado que a Ucrânia está disposta a fortalecer a comunicação com a China e espera que o país asiático atue em prol de um cessar-fogo.
Além disso, os dois ministros conversaram sobre a evacuação de cidadãos chineses que estão no território ucraniano. De acordo com a publicação, se trata de seis mil chineses que estudam e trabalham no país.