A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar do Ocidente, acionou pela primeira vez sua "Força de Resposta". A medida consiste no envio de tropas para o Leste Europeu, mas não diretamente para a Ucrânia, que não é membro da Otan e é palco da guerra.
O território ucraniano é alvo de uma invasão russa , iniciada na quinta-feira (24). O governo de Vladimir Putin age justamente por não aceitar a aproximação da Ucrânia com a Otan . O país havia manifestado interesse em entrar para a aliança que representa uma força de oposição aos russos.
Segundo a CNN Brasil, a Otan explicou que sua resposta é uma “força multinacional altamente preparada e tecnologicamente avançada composta por componentes terrestres, aéreos, marítimos e Forças de Operações Especiais que a aliança pode mobilizar rapidamente, sempre que necessário”.
O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, disse ainda que os objetivos da Rússia "não estão limitados à Ucrânia". De acordo com eles, aliados que estão em posição geográfica mais próxima à Ucrânia e à Rúsia "viram a retórica ameaçadora" de que as ações do Kremlim "vão além" do território ucraniano.
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“[Com] a Rússia ameaçando valores da nossa segurança, a Otan tem que mobilizar todas as forças e infraestrutura de quase metade de nossos integrantes. […] Estamos falando de milhares de soldados e também de capacidade marítima”, declarou Stoltenberg, conforme reproduzido pelo Poder360.
Em meio a isso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, conversou por 40 minutos com o presidente americano, Joe Biden. Depois, o ucraniano agradeceu pelo "forte apoio" ao país, ao mencionar o “o fortalecimento das sanções, a assistência concreta à defesa e uma coalizão anti-guerra”.
Ontem, o discurso era diferente. Zelesnki apelou por apoio do Ocidente e disse que não via ninguém ao lado da Ucrânia , bombardeada pelas tropas russas.