O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a pasta trabalha na elaboração de um plano de contingência para retirar os cidadãos brasileiros da Ucrânia. O país no leste europeu é alvo de bombardeios da Rússia , que deflagrou uma guerra por conta da aproximação do governo ucraniano com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A Otan foi criada em 1949 para se opor à hoje extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que já teve a Rússia, a Ucrânia e outros 13 países como seus integrantes.
Com o aumento da tensão no território ucraniano, governos de diversos países como Estados Unidos e até a Rússia retiraram seus cidadãos de lá. O Brasil, no entanto, não o fez.
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Agora, o país enfrenta dificuldade para colocar em prática essa operação, uma vez que o espaço aéreo foi bloqueado
. França afirmou que todas as possibilidades são consideradas, como fazer a retirada dos cidadãos por meio terrestre ou ferroviário.
Presente na tradicional live de quinta-feira (24) do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele evitou dar detalhes do plano de contingência, mas adiantou que "envolve contato com países vizinhos", a exemplo da Polônia e da Romênia, além de uma "negociação intensa" com as autoridades ucranianas. "Só vamos tirar os brasileiros ali daquela região quando nós tivermos as condições ideais de segurança e que nós possamos garantir o trajeto até um país vizinho ou até o Brasil de forma segura e ordenada", ressaltou.
Enquanto isso, brasileiros na Ucrânia ou na Rússia que desejem se comunicar com o Itamaraty, devem fazer contato através do Plantão Consular (61 98260-0610), disponível 24 horas por dia. A recomendação é para que os cidadãos mantenham o governo informado sobre suas condições e, no caso daqueles mais próximos às zonas de conflito, que tentem se dirigir à capital ucraniana.
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