Uma mulher admitiu ter tentado contratar um assassino de aluguel em um site falso para matar seu ex-marido por US$ 5.000 (cerca de R$ 27.865,00), em Michigan, nos Estados Unidos .
Wendy Lynn Wein, de 52 anos, deve ser condenada a pelo menos nove anos de prisão após confessar ter preenchido um "formulário de solicitação de serviço" na internet. De acordo com a polícia, Wein entrou em contato com o site fictício que afirma "resolver problemas" e disse que seu ex-marido era o alvo. O dono do site, então, contatou a polícia relatando o caso.
Um policial disfarçado fingindo ser um assassino de aluguel encontrou Wein em um estacionamento, onde ela se ofereceu a pagar a quantia combinada para matar seu ex.
De acordo com o Washington Post , o site, que promete ser seguro para aqueles com um "problema que precisa ser resolvido", é administrado por um homem da Califórnia que envia qualquer atuação suspeita à polícia. Mais de 700 pessoas entraram em contato com Bob Innes desde que ele lançou a plataforma, há 16 anos. Cerca de 400 deles até preencheram o “formulário de solicitação de serviço” exigindo que deixassem seu nome e número de telefone.
“Eu não entendo”, disse Innes ao jornal na semana passada. “As pessoas são simplesmente estúpidas".
Apesar de ter ganhado repercussão na mídia no último ano, o site continua enganando algumas pessoas, disse o proprietário. Wein, por exemplo, deu ao suposto “assassino” um sinal de US$ 200 (cerca de R$ 1.114,34) e concordou em pagar $ 5.000 quando o trabalho fosse concluído.
“Ela estava decidida a buscar vingança e tirar a vida do ex-marido”, disse Innes.
Ainda segundo o jornal, a mulher acusou o ex de pedofilia e deu ao investigador que se passava por assassino o endereço do homem e o local onde ele trabalhava.
Innes relatou que a mulher chegou a desconfiar da autenticidade do site em certo momento. “É meio estranho que sua empresa não esteja na deep ou dark web”, escreveu Wein, e Innes respondeu: “Prefiro não ir para a cadeia. Obrigado pelo seu tempo"
O julgamento da mulher está marcado para 13 de janeiro.