O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou, nesta sexta-feira (2), um ato de campanha em São Luís, capital do Maranhão. A campanha do petista deu mais uma demonstração de movimento em busca do voto evangélico.
Durante o evento, o candidato do PT nas eleições presidenciais deste ano rebateu grupos bolsonaristas que estão propagando informações de que, caso eleito, ele fechará templos. Além disso, Lula também afirmou que o Deus dele "não é o Deus do Bolsonaro".
"Eu acho que o meu Deus não é o Deus do Bolsonaro. O dele é outra coisa, porque ele sabe que não se pode falar o nome de Deus em vão. E ele fala todo dia", enfatizou o petista.
Mais cedo, o ex-presidente já havia abordado o tema religioso. Durante um evento com lideranças indígenas em Belém (PA), ele relembrou que foi no seu primeiro mandato que ocorreu a criação da lei de liberdade religiosa.
“Foi no meu governo que a gente criou a lei de liberdade religiosa, liberdade de criar igreja. Foi no meu governo que a gente criou a Marcha por Jesus. Foi no meu governo que nós criamos o maior grau de liberdade para professar a religião que cada um deseja”, destacou.
Fala de Janja
Mulher de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, foi bem enfática no seu discurso ao criticar a propaganda da campanha de Jair Bolsonaro (PL), em que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, faz discurso dirigido a mulheres nordestinas capitalizando as obras de transposição das águas do Rio São Francisco.
“Vamos para as redes sociais compartilhar verdade. A gente sabe que aquele lado de lá sabe falar mentira. Eles estão compartilhando muita mentira. Eles são tão caras de pau que têm coragem de ir para a televisão e dizer que foram eles que levaram água para as mulheres do sertão nordestino. É muita cara de pau. Então a gente precisa compartilhar verdades", disse.
Antes de apresentar o clipe "Sem Medo de Ser Feliz", como vem fazendo em todos os atos de Lula ao redor do Brasil, Janja também fez questão de pedir para que as pessoas presentes no comício conversem com outros cidadãos para convencê-los a votar no candidato petista nas eleições.
"Faltam 30 dias para a gente voltar a ser feliz. Trinta dias. A gente tem uma missão grande dia 2 de outubro: eleger Lula no primeiro turno. E para isso, a gente precisa contar com cada um de vocês. Quando a gente sair daqui hoje, a gente vai conversar com o nosso vizinho, vai conversar lá na esquina, vai conversar com todo mundo."
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