A Justiça de São Paulo ordenou, nesta sexta-feira (2), que o pastor Silas Malafaia exclua oito publicações feitas no Twitter onde ele ataca a jornalista Vera Magalhães .
A determinação foi feita pela Maria Carolina de Mattos Bertoldo, da 21ª Vara Civel de São Paulo. Na decisão, a magistrada também informou que Malafaia não poderá fazer novas ofensas ou divulgar infomações falsas sobre a jornalista.
A ação foi movida por Magalhães após o pastor publicar no seu perfil oficial da rede social que a profissional do O Globo e da TV Cultura ganha R$ 500 mil por ano de uma "fundação sustentada pelo Governo de SP".
"VERA MAGALHÃES ! A jornalista que ganha 500 mil por ano da fundação sustentada pelo governo de SP. Entendeu ? Doria começou a bancar a jornalista que ataca o presidente em todo o tempo. VAMOS PARAR COM O MI MI MI QUE BOLSONARO É CONTRA AS MULHERES ! A casa caiu Vera!", publicou.
A Justiça considerou haver provas de que tanto essa, como as outras publicações que devem ser excluídas, contam com conteúdos falsos e ofensivos. A liminar dá 24 horas para Silas excluir as publicações.
Ataque a Vera Magalhães
No debate presidencial organizado pela Band no último domingo (28), Vera foi atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, o chefe executivo do país atacou a jornalista após uma pergunta questioná-lo se a desinformação propagada por Jair na pandemia contribuiu para o baixo índice de vacinação no país.
“Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim, tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro.”
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