Nesta sexta-feira (2), o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou que seu governo foi responsável por promover a “liberdade religiosa”. O posicionamento é uma resposta a grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL), que estão propagando mentiras ao dizer que o petista fechará templos, caso seja eleito.
“Foi no meu governo que a gente criou a lei de liberdade religiosa, liberdade de criar igreja. Foi no meu governo que a gente criou a Marcha por Jesus. Foi no meu governo que nós criamos o maior grau de liberdade para professar a religião que cada um deseja”, destacou o petista durante um evento com lideranças indígenas em Belém (PA).
A lei de liberdade religiosa foi sancionada em 2003, quando Lula estava em seu primeiro mandato. Foi também o ex-presidente que instituiu o dia nacional da Marcha para Jesus.
Em segundo lugar nas pesquisas, o católico Jair Bolsonaro tem buscado apoio de eleitores evangélicos, tendo a ajuda da sua esposa, Michelle Bolsonaro. Pastores ligados ao presidente, como Marcos Feliciano, estão disseminando mentiras ao dizer que o PT fechará igrejas, caso voltem ao poder.
“O Estado brasileiro não pode ter religião. O Estado brasileiro é laico”, falou Lula. “Eu sou católico, e eu acho que da mesma forma que o Estado não pode ter religião a igreja não pode ter partido”.
“Haverá respeito a todas as religiões, à religião de matriz africana, os evangélicos, aos católicos, aos judaicos, aos islâmicos. Todo mundo será respeitado porque é isso que está na Constituição”, concluiu o candidato do PT.
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