Retorno às aulas presenciais depende da autorização dos prefeitos de São Paulo
Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Retorno às aulas presenciais depende da autorização dos prefeitos de São Paulo

O ano letivo da rede estadual de São Paulo começará no dia 1º de fevereiro com até duas  aulas presenciais por semana, independentemente da situação da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). As informações foram dadas pelo jornal Folha de S.Paulo .

O secretário de Educação, Rossieli Soares , afirmou que, na primeira quinzena de aula, as escolas vão receber no máximo 35% dos alunos por dia. Será realizado um rodízio para que os estudantes participem das  aulas presenciais uma ou duas vezes por semana.

Em dezembro, o governador João Doria (PSDB) determinou que  escolas fossem classificadas como serviços essenciais,  assim podendo continuar abertas durante períodos de maior restrição da pandemia

“Mesmo que a região esteja na fase amarela, começamos com 35% dos alunos e depois aumentamos a frequência”, disse o secretário de Educação .

Nas fases vermelha e laranja, as escolas podem funcionar com 35% dos alunos e as instituições de ensino superior devem permanecer fechadas. Na fase amarela, os colégios podem funcionar com 70% da capacidade e as faculdades, com 35%. Na fase verde, as escolas poderão ter aulas com 100% dos alunos e as faculdades, com 70%.

Rossieli Soares também afirmou que, como o retorno às aulas presenciais depende também da autorização de cada prefeito, a Secretaria está em diálogo com as prefeituras paulistas para que seja possível reabrir as escolas em fevereiro.

Soares acredita que as liberações parciais de atividades presenciais nas escolas no fim do ano passado foram relevantes para o processo de retorno. “Foi um passo importante ter essa primeira volta, verificamos que não houve casos de contaminação”, declarou.

O secretário também defende que a volta presencial seja obrigatória tanto para professores como para alunos . Na próxima quarta-feira (13), a questão da obrigatoriedade deverá ser discutida pelo Conselho Estadual de Educação .

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