Decotelli foi o terceiro ministro da Educação do governo Bolsonaro.
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Decotelli foi o terceiro ministro da Educação do governo Bolsonaro.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Justiça Federal apure se o ex-ministro da Educação , Carlos Alberto Decotelli, cometeu crime de falsidade ideológica ao incluir em seu currículo a informação falsa de que havia concluído doutorado . O parecer da Procuradoria Geral da República foi dado após a apresentação de uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A PGR destaca que como Decotelli não tem foro privilegiado, a notícia-crime não deve ser analisada pelo STF. Argumenta, no entanto, que o fato é de interesse da União, de modo que precisa ser apurador pela Justiça Federal.

"A falsidade noticiada ocorreu, em tese, com o intuito de exercer o cargo de Ministro de Estado, estando claro, portanto, o interesse da União", diz o parecer.

A ministra Rosa Weber, responsável pelo caso, seguiu o parecer da PGR e declinou da competência de avaliar o caso, encaminhando o processo para a Seção Judiciária do Distrito Federal.

Relembre o caso

Em junho, o professor Carlos Alberto Decotelli foi nomeado como ministro da Educação, mas antes mesmo de tomar posse no cargo,  seu currículo começou a ser questionado e ele acabou demitido da função.

Na época, o doutorado pela Universidade Nacional de Rosário , na Argentina, usado por Bolsonaro ao anunciar o novo ministro, foi desmentido pelo reitor da instituição, Franco Bartolacci. Depois, Decotelli foi acusado de plagiar sua dissertação de mestrado .

O estopim para a demissão de Decotelli foi uma  nota emitida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) afirmando que o então ministro nunca tinha sido professor efetivo da instituição, mas mas sim colaborador em cursos de educação continuada, o que foi rebatido por Decotelli.

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