Novo ano do ensino médio deve ser opção para alunos que desejam se preparar melhor
Arquivo/Agência Brasil
Novo ano do ensino médio deve ser opção para alunos que desejam se preparar melhor

A secretaria estadual de educação de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (24) a criação de um 4º ano do Ensino Médio que deve suprir as dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19 . De acordo com o governo, o curso será optativo e oferecido aos alunos que desejam se preparar melhor para o vestibular .

“A gente tem visto os estudantes querem ter mais uma oportunidade de continuar estudando para se preparar melhor para o vestibular e nós vamos trabalhar para, em havendo vaga, acolher esses jovens para que eles possam continuar estudando, considerando este ano que a gente teve”, disse o secretário da educação, Rossieli Soares.

O governo, porém, não detalhou a disposição das vagas. "Nós temos que dar oportunidade para aqueles que quiserem aprofundar ainda mais ou complementar ainda mais o ensino , mas sem tirar o direito daqueles que estão chegando. Porque o sistema, é muito importante que ele ande, ou seja, nós temos as matrículas novas chegando, o sistema não pode ser absolutamente lotado", disse Soares.

Em coletiva de imprensa realizada nesta tarde, a secretaria também não ofereceu maiores detalhes sobre quais escolas - estuduais, municipais, públicas ou particulares - devem aderir ao programa, que ainda está sendo criando.

Escolas particulares cobram antecipação do plano

No plano de retomada anunciado hoje , o governo de São Paulo anunciou que as aulas presenciais devem retornar gradualmente a partir do dia 8 de setembro. As escolas particulares do estado, porém, afirmam estar prontas para retornar antes do prazo e pedem antecipação.

De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo ( SIEE-SP ), as aulas devem retornar em agosto. Segundo o presidente da associação, Benjamin Ribeiro, em entrevista ao portal G1, "o cronograma foi imposto goela abaixo" das instituições.

Segundo o SIEE, um protocolo de retorno para as escolas particulares existe desde maio, com regras de segurança e um plano de recuperação do ano letivo. O sindicato avalia, agora, a possibilidade de processo judicial.

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