Homem na estação seca
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Homem na estação seca


O que a  supremacia branca tem a ver com a crise climática ? Essa é a pergunta que o seminário "Emergência Climática: uma herança da branquitude" vai tentar responder no dia 8 de novembro, no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

O objetivo é ampliar o debate sobre o racismo ambiental, uma temática ainda pouco conhecida no Brasil , mas que vem ganhando espaço nos estudos acadêmicos e nas mobilizações sociais.


O evento vai reunir especialistas em  questões climáticasraciais para debater como a branquitude, ou seja, o conjunto de privilégios materiais e simbólicos dos brancos, contribui para a desigualdade climática, que atinge mais as populações negras e indígenas, quilombolas e ribeirinhos.

Segundo dados da ONU , as  mudanças climáticas causam fenômenos extremos como ondas de calor, ciclones, secas e inundações, que afetam a saúde, a segurança alimentar, o acesso à água e a moradia de milhões de pessoas. Essas pessoas são, em sua maioria, as mais vulneráveis socialmente e historicamente marginalizadas pelo colonialismo e pelo capitalismo.

O seminário vai abordar temas como territórios, experiências negras, políticas climáticas, colonialidade e clima. Entre os convidados estão nomes, como Bianca Santana, Nego Bispo, Tainá de Paula, Nilma Bentes, Selma Dealdina, Gisele Moura, Alex de Jesus, Mariana Belmont, Larissa Amorim e Denise Ferreira da Silva.

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