Jovem de 24 anos dirigia Porsche avaliado em R$ 1 milhão quando causou acidente que matou condutor de outro carro
Reprodução/TV Globo
Jovem de 24 anos dirigia Porsche avaliado em R$ 1 milhão quando causou acidente que matou condutor de outro carro

O amigo de Fernando Sastre Filho confirmou à polícia que o motorista do Porsche havia ingerido bebida alcoólica antes do  acidente no último dia 31, na Zona Leste de São Paulo. De acordo com o advogado de Marcus Vinicius Machado, seu cliente foi ouvido na tarde desta quinta-feira (11) pela Polícia Civil no  Hospital São Luiz Anália Franco, onde está internado.

Fernando dirigia o veículo de luxo na madrugada de 31 de março,  quando atingiu o Renault Sandero do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, causando a morte do homem de 52 anos. 

Relembre o caso

O acidente envolvendo o Porsche e o Sandero aconteceu na  Avenida Salim Farah Maluf, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, na madrugada de 31 de março. Desde então, o caso é investigado pelo 30º Distrito Policial (DP).

Nas imagens de câmeras de segurança próximas do local,  é possível ver quando o carro de Fernando atinge em alta velocidade o veículo conduzido por Ornaldo. A Polícia Técnico-Científica vai analisar as imagens para determinar qual era a velocidade do Porsche. O laudo será feito pelo Instituto de Criminalística (IC).

No dia do acidente, Fernando deixou o local com a ajuda de sua mãe. A polícia abriu uma investigação interna para averiguar a conduta dos policiais que atenderam a ocorrência.

O empresário de 24 anos se apresentou à polícia mais de 24h depois. Depois que prestou depoimento, os investigadores do caso pediram a sua prisão preventiva, que foi negada pela Justiça pela primeira vez. 

Fernando foi indiciado pela polícia por homicídio por dolo eventual (assumiu o risco de matar Ornaldo), lesão corporal (machucou Marcus) e fuga do local do acidente (não prestou socorro às vítimas).  A investigação já pediu duas vezes a prisão dele à Justiça, que negou os pedidos.

No momento, ele segue em liberdade, mas foi obrigado a entregar seu passaporte à Polícia Federal (PF) e a pagar uma fiança de R$ 500 mil. Além disso, teve a carteira de motorista suspensa provisoriamente. Sua defesa chama o caso de "fatalidade".

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