O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, que dirigia o Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana após bater em seu Renault Sandero na madrugada do último domingo (31) , disse, em seu interrogatório à Polícia Civil, que saía de uma casa de pôquer com um amigo e que dirigia "um pouco acima do limite" de 50 km/h da via.
As afirmações foram feitas na tarde de segunda-feira (1º), depois de Fernando se apresentar no 30º Distrito Policial (DP) , no Tatuapé, responsável pela investigação do acidente que ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, também na Zona Leste da capital paulista.
Fuga do local
Segundo informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP) ao Portal iG , Fernando foi indiciado criminalmente por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente.
No entanto, em seu depoimento, ele nega a versão da PM. Disse que foi o "último a sair do local com sua mãe" e que seu amigo e Ornaldo já tinham "sido socorridos". O colega foi levado para o Hospital São Luiz do Tatuapé. O rapaz também será ouvido pela investigação.
Prisão negada
Após Fernando se apresentar no 30º DP, a polícia pediu sua prisão preventiva , pois, para o delegado do caso, Nelson Vinicius, "ele usou o carro como arma", mas a Justiça negou a solicitação, dizendo que motorista já havia se apresentando na delegacia e dado depoimento.
A defesa de Fernando, feita por um escritório particular de advocacia, divulgou nota à imprensa informando que seu cliente não bebeu e que o acidente foi uma "fatalidade."
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