Moradores de Niterói fazem cartazes em solidariedade à família de Juliana Marins, que morreu após cair numa trilha na Indonésia
Luís Felipe Granado/Portal iG
Moradores de Niterói fazem cartazes em solidariedade à família de Juliana Marins, que morreu após cair numa trilha na Indonésia

O corpo de Juliana Marins  será enterrado nesta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.  A jovem  morreu após cair em uma trilha no vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia.

Até a véspera do velório, que acontece agora em Niterói, a Justiça ainda não havia autorizado oficialmente a cremação do corpo, procedimento inicialmente desejado pela própria jovem e pela família.

Os familiares, então, decidiram seguir com o sepultamento. A autorização judicial para a cremação foi concedida depois, mas, como a decisão pelo enterro já havia sido tomada, a família optou por mantê-la.

A jornalistas, Manoel Marins, pai de Juliana, explicou que Justiça ainda não havia concedido a autorização por se tratar de uma morte suspeita. O sepultamento permite que uma nova autópsia possa ser realizada no futuro, caso necessário.

Despedida

O Portal iG acompanha o velório diretamente do local. Pessoas com cartazes em solidariedade a Juliana esperavam os familiares e amigos na porta do cemitério.


A cerimônia será dividida em dois momentos: das 10h às 12h, o velório será aberto ao público; das 12h30 às 15h, será reservado a familiares e amigos próximos.

A organização do velório determinou que não será permitido fazer fotos ou vídeos ao lado do caixão, e nem interagir com os parentes enlutados. Quem desrespeitar as regras será retirado do local.

Nova autópsia

Juliana, de 26 anos, se acidentou no dia 21 de junho, enquanto fazia trilha no Monte Rinjani. Ela foi encontrada sem vida no dia 25, após quatro dias de buscas e tentativas falhas de resgate.

O corpo de Juliana chegou ao Brasil na terça-feira (1º), e uma nova autópsia foi realizada no dia seguinte a pedido da Defensoria Pública da União. O laudo preliminar do novo exame deve ser entregue em até sete dias.

A primeira autópsia, feita na Indonésia, apontou que a causa da morte foi um trauma contundente, com fraturas nas costas e no tórax que causaram hemorragia interna.


O segundo exame, realizado no Brasil, foi um pedido da família para averiguar se há alguma inconsistência no laudo feito pelas autoridades indonésias.

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