A criança foi localizada dormindo sobre um colchão no chão, sem cobertor, mesmo com a temperatura baixa
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A criança foi localizada dormindo sobre um colchão no chão, sem cobertor, mesmo com a temperatura baixa


A Polícia Militar encontrou, na madrugada desta quinta-feira (3), uma criança de três anos em  situação de insalubridade em um apartamento no bairro Santa Terezinha, em Piracicaba, no interior de São Paulo.

O imóvel foi vistoriado após vizinhos relatarem um forte odor vindo do local, suspeitando inicialmente da presença de um cadáver.

Ao entrarem no apartamento, os policiais encontraram lixo acumulado em todos os cômodos, louça suja na pia, banheiros em estado precário e comida podre dentro da geladeira. O cheiro intenso foi apontado como compatível com as suspeitas dos moradores.

A criança foi localizada dormindo sobre um colchão no chão, sem cobertor, mesmo com a temperatura baixa. O menino estava cercado por sacos de lixo.


Os pais, um homem de 33 anos e uma mulher de 30 anos, estavam deitados em uma cama no mesmo cômodo.

Segundo a Polícia Militar, eles não conseguiram apresentar justificativas para as condições do ambiente.

O casal recebeu voz de prisão por maus-tratos e foi conduzido ao Plantão Policial. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o registro da ocorrência.

Após os procedimentos, os pais foram liberados e a criança permaneceu com eles, conforme informou a Polícia Militar.

O Portal iG procurou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e recebeu a seguinte nota: "Um casal, de 33 e 30 anos, está sendo investigado por suspeita de maus-tratos a uma criança de 3 anos, encontrada em um apartamento com más condições de higiene na madrugada desta quinta-feira (3), na Vila Industrial, em Piracicaba. O caso foi registrado no plantão da Delegacia Seccional da cidade. Policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram a porta destrancada. No interior do imóvel, localizaram a criança, que estava descoberta, mas sem sinais aparentes de agressões. O Conselho Tutelar foi acionado, e a perícia técnica foi requisitada ao Instituto de Criminalística. Também foi solicitado exame de corpo de delito no IML. Diligências seguem em andamento para esclarecer os fatos."

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