Bruno Lima é funcionário da Petrobras e estava na capital fluminense para um curso de formação quando foi baleado durante um sequestro na Rodoviária do Rio
Reprodução/Twitter
Bruno Lima é funcionário da Petrobras e estava na capital fluminense para um curso de formação quando foi baleado durante um sequestro na Rodoviária do Rio

Bruno Lima da Costa Soares, petroleiro de 34 anos que foi baleado durante o sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro , apresentou melhora no seu quadro de saúde e deixou o CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul da capital fluminense. 

Seu quadro de saúde é estável, contudo, ele segue internado na Unidade Semi Intensiva. Bruno vem apresentando melhoras nos últimos dias e já interage com profissionais do hospital, segundo o boletim médico divulgado pela unidade de saúde. No sequestro, Bruno foi baleado no tórax e no abdômen , e os projéteis atingiram coração, pulmão e baço.

O sequestro

Momento em que o sequestrador é rendido pela Polícia na Rodoviária Novo Rio
Reprodução/ Globonews
Momento em que o sequestrador é rendido pela Polícia na Rodoviária Novo Rio


No dia 12 de março o sequestrador, Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, estava fugindo da cidade após ser ameaçado por uma facção, segundo depoimento prestado à Polícia.

O autor do crime chegou a embarcar no ônibus que tinha como destino Juiz de Fora (MG). Porém, pensou ter sido descoberto , fez um disparo a confundir um passageiro com um agente policial, e na sequência sequestrou o ônibus. Ele manteve 16 reféns presos por cerca de 3 horas. Além do petroleiro Bruno, o criminoso também feriu outro passageiro de raspão e que não corre risco de vida.


Denúncia

O Ministério Público (MP) denunciou Paulo pelas duas tentativas de homicídio e pelo sequestro do veículo. O homem deixou dois passageiros feridos, entretanto, nenhum deles morreu.

De acordo com as denúncias feitas pelo MP, os crimes teriam sido praticados por "motivo torpe", já que o criminoso acreditava que os passageiros eram policiais à paisana que iriam efetuar sua prisão.

“Os crimes foram cometidos mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, posto que os disparos de arma de fogo foram efetuados pelo denuncia no diminuto espaço do interior do ônibus, reduzindo a capacidade de defesa e de reação das vítimas”, diz o documento da denúncia.

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