Pai foi filmado abusando da filha em hospital de São Paulo
Reprodução/TV Globo
Pai foi filmado abusando da filha em hospital de São Paulo

Preso por abusar da própria filha na UTI de um hospital de São Paulo , o pai da adolescente chamou atenção da equipe de enfermagem com comportamentos suspeitos - ele foi filmado pelos funcionários da unidade de saúde.

De acordo com uma das enfermeiras, o homem chegou a ser repreendido por acariciar os seios da jovem de 17 anos, passar a mão nas pernas dela e até beijar o canto da boca da filha. 

"Ele acariciou o seio dela. Eu vi por duas vezes na noite de sexta-feira. Ele abria a fralda dela por duas vezes e nós brigamos com ele, [dissemos] que não era para ele fazer aquilo. Ele mexia muito na perna, beijava meio que de canto de boca, se esfregava na beira da cama e, ao sair, ele ajeitava a roupa e se direcionava ao banheiro", disse a funcionária, em entrevista à TV Globo .

Outra funcionária contou que a vítima se agitava e chegava a ter taquicardia na presença do pai - os batimentos da jovem chegavam a 190 por minuto, de acordo com as enfermeiras

"Observamos que, durante o tempo que ela ficava com o pai, era o momento em que realmente ela se agitava mais, tinha taquicardia. A equipe toda ficou em alerta, porque a gente não queria acreditar que era o que realmente a gente estava vendo ali. Era uma situação de abuso", disse.


Laudo confirmou abuso

Além dos registros, a investigação a polícia civil contou com com a perícia para prender o homem. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a adolescente apresentava "lesões compatíveis com a prática de atos libidinosos". 

"Tivemos a constatação, realmente, através do exame de corpo de delito, que é o documento mais importante, onde realmente se constatou o abuso sexual, as lesões provenientes desse abuso que esse pai cometia", comentou Kelly Cristina, a delegada do caso. 

Detido em 13 de maio, o homem teve a prisão transformada em preventiva pela Justiça. Ele é réu por estupro de vulnerável e pode pegar uma pena de 8 a 15 anos de reclusão.

À TV Globo, a defesa do homem disse que ele nega veementemente o crime e afirma que as provas não são suficientes para constatar qualquer delito.

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