Um enorme dedo mumificado de quase 40 centímetros pode provar a existência de 'gigantes' que viviam no Antigo Egito
. A lenda é debatida com mistério e analisada por historiadores da região.
Tudo começou no ano de 1988, quando o aventureiro Gregor Sporri encontrou pela primeira vez o dedo de 38 centímetros decepado enquanto viajava de férias ao Egito para explorar naufrágios e examinar a energia cósmica da Grande Pirâmide de Gizé.
A descoberta aconteceu após Sporri conhecer Najib, descendente de uma família de 'ladrões de túmulos'. De acordo com o site What's The Jam, Sporri, que na época tinha 33 anos, morava na pequena vila agrícola de Bir Booker, localizada entre Cairo e Alexandria.
Najib disse que seus ancestrais desenterraram o objeto mumificado no deserto há muitos anos. Ele alegou que o item foi visto por poucas pessoas, e cobrou US$ 300 para apresentá-lo a Sporri, que prontamente topou a oferta.
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Sporri revela que o 'dedo' estava guardado em uma caixa de madeira com capa de couro. O aventureiro revelou que, a princípio, acreditou que era a perna de um animal, mas logo percebeu que estava olhando para um dedo de 'um humano que deveria ter, no mínimo, 6 metros de altura'.
Sporri disse, ainda, que o dedo possivelmente foi cortado com precisão anatômica. Ele descreveu a pele com vários milímetros de espessura, rasgado em alguns lugares e com roídos de camundongos ou ratos. A unha, por sua vez, estava no lugar, mas com pedaços 'lascados' na frente, além de conter vestígios de fungos.
Ao perceber que Sporri estava muito cético com o 'objeto', Najib apresentou documentos em árabe e latim que aparentemente confirmavam a autenticidade do 'dedo gigante'. Além disso, ele mostrou a Sporri uma foto polaroid e uma radiografia do dedo tirada na década de 1960.
Sporri decidiu estudar a possível presença de gigantes no Antigo Egito. Alguns cientistas apoiaram a ideia, outros acreditavam que faltavam provas para um estudo prévio.
Após consultar diversos cientistas, Sporri chegou à conclusão que o dedo parecia autêntico, mas como a existência de gigantes não havia sido comprovada, eles acreditavam que o dedo estava ligado a uma pessoa com uma condição rara de crescimento nos ossos e tecidos.
Gigantes existiram?
Embora a ciência negue a existência de gigantes, o historiador romano Flávio Josefo escreveu em 79 dC que os mesmos existiram no Egito até o século 13 aC.
Recentemente, em 2011, o arqueólogo austríaco Manfred Bietak descobriu 16 mãos esqueléticas enterradas em quatro covas na antiga cidade de Avaris, no Egito, e afirmou que "as mãos são enormes" e que "pareciam de gigantes".