Rio Guaíba transbordou e alagou ruas de Porto Alegre neste domingo
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Rio Guaíba transbordou e alagou ruas de Porto Alegre neste domingo

Um novo ciclone extratropical está se formando próximo à costa de Santa Catarina e do litoral norte do Rio Grande do Sul . Isso resultará em condições climáticas instáveis, incluindo chuvas intensas, ventos fortes e possíveis tempestades. As áreas mais afetadas já apresentam instabilidade nesta segunda-feira, incluindo Passo Fundo, Erechim, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Santa Maria.

Essa  formação ciclônica está relacionada ao aprofundamento de um sistema de baixa pressão que se deslocará para o oceano, combinado com o fluxo de umidade do oceano e da Amazônia, além da formação de uma frente fria . Espera-se que a situação piore na terça-feira, quando uma área de baixa pressão se deve movimentar do nordeste da Argentina e Paraguai em direção ao Sul do Brasil, atravessando a divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Neste domingo, em Porto Alegre, o Guaíba atingiu 2,71 metros e transbordou alagando ruas da cidade. Este é o terceiro maior nível desde a enchente histórica de 1941. O MetSul Meteorologia, alerta para alagamentos na região.

Isso resultará em chuvas intensas em várias regiões e a possibilidade de tempestades severas com risco de vendavais e granizo. O ciclone deve se configurar completamente na costa na quarta-feira, continuando a trazer chuva para partes do Rio Grande do Sul, especialmente no norte e leste do estado.

Entretanto, após esse período de instabilidade, o tempo deve melhorar, com a expectativa de dias ensolarados na maior parte do  Rio Grande do Sul a partir de quinta-feira.

Vale destacar que Santa Catarina e Paraná também enfrentarão pancadas de chuva e temporais nos próximos dias, com a frente fria associada ao ciclone avançando por esses estados. Rajadas de vento de até 100 km/h são previstas em algumas áreas, especialmente nas montanhas da Serra do Mar.

Os ciclones extratropicais são sistemas meteorológicos comuns na costa do Sul e do Sudeste do Brasil, mais frequentes no outono e inverno. Podem se formar independentemente ou associados a frentes frias, trazendo condições climáticas adversas para as regiões afetadas.

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