Monique Medeiros , ré pela morte do próprio filho, Henry Borel , de 4 anos, falou em áudio que deseja que o pai da criança, Leniel Borel morra por desejar mal a ela. Ela voltou à cadeia ontem (6) após a defesa do ex-marido apresentar um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a prisão domiciliar.
"Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha, meu Deus, se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro, gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer", diz Monique em áudio enviado a uma amiga e divulgado pela TV Globo.
A acusada estava solta desde agosto do ano passado, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou habeas corpus e autorizou que ela respondesse em liberdade.
Na quarta-feira (5), o ministro do STF, Gilmar Mendes determinou a volta de Medeiros à prisão. Segundo o magistrado, "a decisão recorrida [do STJ] não apenas se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica deste tribunal, a justificar o acolhimento da pretensão recursal".
Após a decisão do STF, ele comemorou: "Glória a Deus! Gratidão eterna ao STF, que está fazendo justiça pelo nosso Henry Borel assertivamente em todas as fases do processo", disse através de nota.
Gilmar Mendes ainda cobrou que o julgamento seja realizado para condenar a professora.
"Nada justifica que um delito dessa natureza permaneça, até hoje, sem solução definitiva no âmbito da Justiça Criminal, a projetar uma grave sensação de insegurança entre os membros da comunidade", concluiu.