Empresário Adoilto Fernandes Coronel é suspeito de ser um dos financiadores dos atos de 8 de janeiro, em Brasília
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Empresário Adoilto Fernandes Coronel é suspeito de ser um dos financiadores dos atos de 8 de janeiro, em Brasília

Na manhã desta quinta-feira (11), a Polícia Federal apreendeu um arsenal de armas na casa do empresário Adoilto Fernandes Coronel, um dos suspeitos de financiar os  atos antidemocráticos, registrados em 8 de janeiro, em Brasília.

A apreensão ocorreu durante a  11ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF nesta quinta, para investigar os financiadores dos atos nos prédios dos Três Poderes. No total, a corporação deve cumprir 22 mandados de busca e apreensão em três estados do país, por determinação expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na casa do empresário, estiveram ao menos oito policiais federais, segundo apuração do g1 . A residência de Adoilto fica localizada em uma área nobre do município de Maracaju ( MS ), a 159 quilômetros do município de Campo Grande.

Conforme a PF , além de ser empresário, o homem também é secretário da Associação Empresarial da cidade.

O suspeito de financiar os atos golpistas é dono de uma loja de materiais de construção em Maracaju e está na lista de quem deverá pagar R$ 20,7 milhões aos cofres públicos para ressarcir o governo federal pelos atos de vandalismo.

A ação, de acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), envolve pessoas que participaram dos atos, mas também as  empresas que financiaram o ocorrido.

A quantia dividida entre as pessoas da lista que deverão ressarcir o governo foi calculada a partir de dados apresentados pelo STF, Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado Federal — prédios alvo dos criminosos.

Atos golpistas no DF

Na tarde do dia 8 de janeiro, após  manifestantes invadirem e vandalizarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, os edifícios públicos da capital ficaram completamente depredados. Na ocasião, instalações foram quebradas, câmeras de segurança arrancadas e destruídas e a fiação foi exposta.

Os invasores destruíram, inclusive,  parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que "representa um capítulo importante da história nacional", conforme nota emitida pelo Palácio do Planalto.

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