Nesta quinta-feira (11), a aposentadoria do ex-ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF) completa um mês e ainda não há uma sinalização do atual mandatário do país, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre quem ele indicará para a vaga.
Um dos nomes cogitados e citados pelo mandatário é o de Cristiano Zanin, advogado pessoal do petista. Apesar disso, há, também, candidatos que concorrem a vaga por fora. No entanto, estes são desejo de autoridades e aliados do governo e não de Lula.
Está demora na oficialização de um nome não é algo comum no governo. Em 2009, por exemplo, Dias Toffoli foi indicado por Lula 16 dias após a aposentadoria do ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
Pessoas próximas ao presidente suspeitam de que Lula esteja segurando o nome de Zanin enquanto articula em conjunto com senadores a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e no plenário do Senado. Essa votação será a primeira a testar o tamanho real da base do petista na Casa Alta.
A derrota do escolhido por Lula a esta altura seria algo que deixaria o mandato do petista desestabilizado. Tendo em vista que, desde 1890, apenas cinco indicações de presidentes foram derrubadas pelo Senado. As rejeições ocorreram em 1894, no então governo do marechal Floriano Peixoto.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.