Governador do Rio de Janeiro pediu para alunos não deixarem de ir às escolas
Reprodução/ TV Globo
Governador do Rio de Janeiro pediu para alunos não deixarem de ir às escolas

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro , falou sobre os ataques a escolas ao redor do país e pediu que os alunos não deixem de frequentar as aulas, dizendo ter reforçado o policiamento no estado para evitar ameaças .

"Podem ir para a escola, a gente aumentou os batalhões e as rondas. A vida tem que continuar, o medo é o que alimenta essas pessoas que querem fazer boataria", disse ele, durante evento do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV sobre gestão de aprendizagem.

De acordo com ele, a Polícia Civil do Rio tem feito prisões e apreensões de suspeitos de ataques desse cunho. O governador, porém, não deu detalhes de quantas pessoas já foram detidas pela polícia fluminense nas operações.

Na próxima semana, o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve marcar uma reunião com representantes dos Três Poderes da República, governadores e prefeitos sobre violência nas escolas. Castro disse que deve enviar um representante ao encontro.

Ainda, a Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar ação de criminosos nas redes sociais. Os  agentes vão monitorar publicações e perfis que incitem violência contra escolas.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), Vitor de Ângelo, afirmou que o clima é de preocupação entre os gestores. 

Ele comparou o momento atual com o período da pandemia , quando as autoridades não tinham soluções rápidas para o problema.

"O debate está muito parecido com o que acontecia nas escolas durante a pandemia de Covid, as pessoas queriam saber qual a segurança que a gente dava de que iriam para escola e não pegariam covid e a gente respondia: é a mesma segurança que você tem de que vai sair na rua e nada vai acontecer. O papel do estado é mitigar esse risco ao menor possível com polícia, controle de acesso à escola e trabalho pedagógico. A dificuldade é que isso não basta num cenário em que o medo está generalizado. As pessoas querem 100% de certeza", disse Ângelo.

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