Ex-ministro Anderson Torres foi levado para batalhão da PM após ser preso ao desembarcar em Brasília aonde espera para ser transferido para Papudinha
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Ex-ministro Anderson Torres foi levado para batalhão da PM após ser preso ao desembarcar em Brasília aonde espera para ser transferido para Papudinha

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres , foi levado neste sábado (14) para o 4º batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), após ser preso ao desembarcar em Brasília, e deve ser transferido para a carceragem do 19º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), conhecido como "Papudinha", em referência ao complexo penitenciário da Papuda. 

O ex-ministro já realizou exame de corpo e delito e ainda deve passar por audiência de custódia por videoconferência no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), dentro do complexo do 4º BPM. A decisão é de  Airton Vieira, magistrado lotado no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

Torres foi preso logo assim que aterrissou no Brasil na manhã deste sábado. Ele estava em Miami, na Flórida, onde passava férias. 

Ele é acusado de ser conivente com os atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, no último domingo (8). No dia dos ataques aos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, Torres estava de férias, em Orlando, nos Estados Unidos.

Ele exercia o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na ocasião e foi exonerado no mesmo dia pelo governador afastado Ibaneis Rocha. 

As forças de segurança montaram um esquema especial para receber Anderson Torres. Ao descer da aeronave, o ex-ministro foi recebido por um delegado da PF e encaminhado ao hangar da corporação no Aeroporto de Brasília.

Após ter prisão preventiva decretada, Anderson Torres teve sua casa vasculhada pela PF. Os agentes encontraram a minuta de um golpe de Estado.

Nove dos 11 ministros do Tribunal votaram por manter a prisão de Torres. Os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber acompanharam o voto de Alexandre de Moraes, relator do processo.

Os únicos a divergir da prisão foram os ministros indicados por Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça. 

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