O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, anunciou nesta terça-feira (14) a criação de um grupo de trabalho para acompanhar as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips.
Os dois desapareceram no último domingo (5), quando navegavam pela Terra Indígena Vale Javari, no Amazonas. A reserva indígena é palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo ilegal.
Segundo Fux, o grupo atuará no âmbito do Observatório do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, que já funciona no conselho. Farão parte da iniciativa.
O presidente do CNJ informou que o grupo terá a função de "acompanhar as ações que estão sendo executadas na busca dos referidos desaparecidos" e "propor medidas que visem a aprimorar a atuação do Poder Judiciário nas questões relacionadas."
"Por certo, questões de complexidade como esta demandam atuação conjunta e articulada entre os órgãos do poder público, para que, respeitados os limites de suas competências institucionais, possamos lograr êxito na sua resolução", disse o ministro.
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