Imagem mostra a formação do ciclone subtropical Yakecan, no sul do continente
Reprodução/Metsul
Imagem mostra a formação do ciclone subtropical Yakecan, no sul do continente

O ciclone Yakecan , que atinge o Sul do país, teve o nome escolhido pela Marinha Brasileira e oficializado por um Aviso Especial publicado no último dia 16. A palavra "Yakecan" tem origem no tupi-guarani e quer dizer "som do céu". 

Segundo as Normas da Autoridade Marítima para Atividades de Meteorologia Marítima 19 (Normam-19), o processo de para elaboração de avisos especiais de fenômenos começa com a terminologia. 

Ao verificar-se a formação de um Ciclone Tropical ou Subtropical, de acordo com o Guia Global para Previsão de Ciclones Tropicais da Organização Meteorológica Mundial, é preciso emitir um aviso confirmando a previsão e, após isso, nomeá-lo.

De acordo com cartilha da OMM, no Atlântico e no hemisfério Sul, os ciclones costumam ser intitulados em ordem alfabética com nomes de homens e mulheres. 

No Brasil, a escolha tem como base uma lista em ordem alfabética de 15 termos em tupi-guarani, que podem ser utilizados e reutilizados. Um nome só é excluído da lista caso o fenômeno seja considerado pela diretoria do CHM (Centro de Hidrografia da Marinha) como um evento de "significativa relevância".

Seguindo a ordem alfabética, o ciclone ou furacão cujo nome começa com a letra A é o primeiro do ano vigente, o da letra B, o segundo, e o da letra Y deve ser o 15º.

Veja a lista de nomes aprovados pela Marinha:

1 - Arani (tempo furioso)
2 - Bapo (chocalho)
3 - Cari (homem branco)
4 - Deni (tribo indígena)
5 - Eçaí (olho pequeno)
6 - Guará (lobo do cerrado)
7 - Iba (ruim)
8 - Jaguar (lobo)
9 - Kurumí (menino)
10 - Mani (deusa indígena)
11 - Oquira (broto de folhagem)
12 - Potira (flor)
13 - Raoni (grande guerreiro)
14 - Ubá (canoa indígena)
15 - Yakecan (o som do céu)

Ciclone Yakecan

A última terça-feira (18) foi marcada pela chagada da tempestade subtropical em território Brasileiro. Com rajadas de vento que chegaram a 157km/h, o ciclone deixou estragos na região Sul do país. 

No Rio Grande Sul, a passagem do ciclone deixou ao menos 200 mil pessoas sem energia elétrica. Em Santa Catarina, um hospital foi destelhado e um caminhão tombou com a força do vento.

De acordo com a MetSul e previsões da Marinha, a maior ressaca ainda vai atingir o litoral brasileiro. Ondas podem chegar de 4 a 5m entre a noite de hoje e na madrugada desta quinta-feira (19):

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