A Prefeitura de Capitólio, em Minas Gerais, autorizou a reabertura parcial da visitação aos cânions da cidade na próxima quarta-feira. O local estava fechado desde o dia 8 de janeiro, quando um paredão de rochas se desprendeu e caiu sobre uma lancha turística, causando a morte de dez pessoas.
De acordo com o decreto, assinado pelo prefeito Cristiano Geraldo da Silva (PP), será permitido de "forma controlada e com redução de fluxo, respeitando limites de distanciamento dos paredões". Após a conclusão de estudos geológicos que estão em andamento, será realizado um plano final de monitoramento da região.
Em março, a Polícia Civil de Minas Gerais apresentou a conclusão do inquérito sobre a tragédia de janeiro deste ano no Largo de Furnas. Cercada de expectativas, no entanto, a investigação, menos de dois meses depois, concluiu que não houve interferência humana no acidente; nenhum órgão ou indivíduo foi indiciado pelo que aconteceu.
O delegado da cidade de Passos, Marcos Pimenta, que esteve à frente das investigações, afirmou que até foram encontradas algumas irregularidades em empreendimentos no local, mas não ficou comprovado que nenhuma delas tenha tido conexão com a queda da rocha.
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Segundo apresentação feita pelo perito criminal Rogério Shibata, o desmoronamento da rocha está ligado diretamente ao processo natural de remodelamento de relevo, segundo o documento, "processo comum em toda a região de Capitólio".
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