Gilson Machado Neto, ministro do Turismo, afirmou em entrevista ao "Fantástico" no último domingo (17), que o governo federal realizou um estudo e identificou 00 áreas "em risco iminente" de desabamento.
"Já vamos disponibilizar 500 áreas em risco iminente. Quero fazer isso o mais rápido possível, para ontem. Para que a gente possa cada vez mais oferecer mais segurança ao turista, envolver os estados e municípios, que são lá na ponta, na capilaridade. É uma tragédia que serve de alerta para todos nós", afirmou.
De acordo com o político, o Serviço Geológico do Brasil mapeou as áreas em que há um risco grande de desprendimento de rochas das falésias. A parceria conta com a participação de estados e municípios para "oferecer segurança ao turista".
O ministro ressaltou, ainda, que há a possibilidade de se criar um adendo na lei para obrigad vistorias e estudos de risco em áreas remotas - como cânions, cavernas, cachoeiras e falésias - já que hoje a determinação obriga vistorias apenas em centros urbanos.
O levantamento ocorre após a queda de uma rocha - que se desprendeu dos cânions - em Capitólio, Minas Gerais, no último dia 8 de janeiro. O acidente causou a morte de 10 pessoas.