A Prefeitura de São Paulo definiu o protocolo sanitário que deve ser seguido pelas escolas de samba de São Paulo nos desfiles no Anhembi.
O protocolo pede exigência do passaporte da vacina para o público, um pré-cadastro de componentes do desfile com o passaporte da vacina (exigência do passaporte da vacina para os desfilantes), o uso obrigatório de máscara para desfilantes e público, a redução do número de componente por escola e o controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.
Além disso, foi definido que poderá haver o adiamento dos desfiles caso a situação epidemiológica da cidade de São Paulo se agrave nas próximas semanas.
Outra mudança para conter o avanço da influenza, coronavírus e suas variantes, é a exclusão do quesito "Harmonia", que avalia se os componentes cantam o samba enredo. Como os integrantes das escolas de samba que irão participar dos desfiles terão que usar máscara, o uso dela não irá atrapalhar a competição.
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Os chefes de ala que são responsáveis por conferir se as fantasias dos componentes estão completas também ficarão responsáveis por conferir o uso da máscara. O uso incorreto poderá levar à perda de pontos nos quesito "fantasia".
O protocolo com as diretrizes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) foi desenvolvido após duas reuniões realizadas entre a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com a São Paulo Turismo (SP Turis), Secretaria Municipal da Cultura (SMC) e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).
Os blocos de rua continuam cancelados na cidade de São Paulo.