Lázaro Barbosa, morto pela polícia na segunda-feira (28) após fuga de mais de duas semanas
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Lázaro Barbosa, morto pela polícia na segunda-feira (28) após fuga de mais de duas semanas

Abusada sexualmente por Lázaro Barbosa de Sousa  — morto pela Polícia de Goiás nessa segunda-feira (28) —, uma moradora de Ceilândia, que não quis ser identificada, diz que a morte de Lázaro traz tranquilidade à vida de moradores da cidade. Em entrevista ao Metrópoles , ela diz que teve sua "primeira noite sem pesadelo" após a captura do criminoso.

“Eu  esperava que ele fosse preso para pagar pelos crimes que cometeu. Não queria esse desfecho [morte], mas, agora, ele não vai fazer mal a ninguém”, disse.

O estupro aconteceu quando ela tinha 19 anos, por parte de Lázaro e de seu irmão, Deusdete, morto desde 2016. Eles invadiram a casa da família e fizeram todos de refém. As vítimas foram despidas e trancadas no banheiro pelos criminosos, que portavam espingarda e facas.

Após procurarem objetos de valor dentro da casa, Lázaro e Deusdete levaram a jovem para a beira de um córrego, onde houve o abuso sexual.

“O Lázaro é cruel mesmo. Sempre agiu do mesmo jeito: rouba carro, some no meio do mato e, depois, some para outro estado”, comentou. “Ninguém fala do irmão dele, mas ele também era um monstro e ainda pior do que ele”, conta a mulher.

“Quando ele invadiu a casa do meu tio, bateu muito nele, cortou a minha tia com um facão e trancou todo mundo pelado no banheiro. Levou dinheiro e celulares. Ele falou para mim, no mato, que um policial tinha encomendado a morte do meu tio (que não chegou a ser morto). Mas nunca soubemos de investigações sobre isso, foi algo que não deu em nada”, continuou.

Quando  Lázaro apareceu nos holofotes após matar 4 membros da mesma família, a mulher disse que começou a ter dificuldades para dormir e teve crises de ansiedade.

“Mexeu muito comigo, fiquei muito abalada, abatida. Eu me imaginei no lugar dessa família […] Quando ocorreu isso, procurei a delegacia, porque fiquei chocada ao saber que ele estava solto. Fui atrás de saber o que tinha acontecido, e a delegada falou que o irmão dele morreu há cinco anos."

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