Menino de 4 anos chegou sem vida em hospital no Rio de Janeiro
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Menino de 4 anos chegou sem vida em hospital no Rio de Janeiro

O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), ouviu, na tarde desta segunda-feira, sete testemunhas no inquérito que apura  a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, na madrugada do último dia 8. Além de três vizinhos do condomínio Majestic, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde o menino morava com a mãe, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e o namorado dela, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), prestaram depoimento também quatro pediatras que atenderam a criança no Hospital Barra D’Or.

Ao longo da semana, devem comparecer à delegacia familiares de Monique e de Jairinho e a psicóloga por quem Henry  vinha sendo atendido desde a separação dos pais. Em depoimento, a professora contou que ela e o filho deixaram o apartamento onde viviam com o ex-marido, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, na Estrada do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, em julho do ano passado, depois que uma crise no relacionamento se agravou com o início da pandemia da Covid-19.

Na ocasião, eles se mudaram para a casa dos avós maternos do menino, em Bangu, também na Zona Oeste. Monique disse ter conhecido Jairinho em 31 de agosto, durante um almoço no restaurante Village Mall, tendo o início do namoro ocorrido cerca de dois meses depois. Em novembro, o parlamentar teria proposto à moça que eles e Henry fossem morar juntos em um apartamento no Majestic.

"Ele era minha vida, minha prioridade, era a criança mais doce do mundo", disse Monique Medeiros, descrevendo o filho como "gentil, educado, dócil, carinhoso" e "uma criança maravilhosa”, em entrevista ao "Domingo Espetacular", da TV Record, neste domingo.

Embora o laudo do exame de necropsia mostre que Henry tenha sofrido hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, e peritos garantam que as lesões expostas no corpo do menino não são compatíveis com um acidente doméstico, Jairinho reiterou na reportagem que não houve crime.

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"Eu tenho certeza absoluta, diante de Deus, que assassinato não foi", disse o parlamentar à TV Record.

Formada em Letras, Monique trabalhava como professora e, desde 2018, como diretora da Escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste. Desde o final de 2020, ela foi cedida pela Prefeitura do Rio ao Tribunal de Contas do Município, onde é assessora de assuntos relacionados à educação. Segundo o RJTV2, da TV Globo, Monique, que recebe mais de R$ 16.500 de salário bruto, seria funcionária fantasma do órgão.

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