Gilmara foi levada ao hospital, mas não resistiu
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Gilmara foi levada ao hospital, mas não resistiu

Foi preso na noite desta segunda-feira (3) o principal suspeito pela morte da cozinheira Gilmara da Almeida da Silva, de 45 anos,  no último dia 30. O crime aconteceu na casa dos patrões da vítima, na Freguesia, em Jacarepaguá. Contra o acusado foi cumprido um mandado de prisão temporário pelo crime de homicídio. A Polícia Civil ainda não divulgou o nome do suspeito preso.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), testemunhas e familiares de Gilmara foram ouvidos até que os investigadores chegaram à identificação do acusado. Agora, segundo a DHC, os policiais querem saber a motivação da morte da empregada doméstica.

A universitária Michelle de Almeida, 24, filha da vítima contou que ela foi espancada antes de ser asfixiada. Michelle fez o reconhecimento do corpo da mãe no Instituto Médico-Legal (IML). Porém, no hospital onda Gilmara foi atendida, a filha conta que a mãe tinha diversos hematomas pelo corpo, como: nas pernas e nos braços e sangue saindo do nariz e ouvido.

— Eram marcas roxas grandes nas pernas e braços, parecia que ela tinha acabado de sair de uma briga. Os médicos que a atenderam no hospital também disseram que as lesões foram causadas por agressões — conta Michelle. O crime aconteceu na última quinta-feira.

Gilmara deu entrada no Hospital Federal Cardoso Fontes, após ser socorrida pelos dois filhos e pelo cuidador de seus patrões, um casal de idosos. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos. O atestado de óbito revelou que a mulher foi morta por asfixia mecânica. Os filhos dos patrões só disseram aos parentes de Gilmara que foram ao hospital que a mulher havia sido encontrada caída na lavanderia da casa.

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A Delegacia de Homicídios investiga o caso. Parentes da vítima já foram ouvidos e vários objetos que pertenciam a ela e estavam na casa dos patrões foram apreendidos por agentes da especializada, como o celular da cozinheira. Segundo Michelle, o aparelho estava sujo de terra quando chegou à DH.

Gilmara começou a trabalhar na casa no fim do ano passado, após ser indicada por um parente, que fazia serviços de motorista para a a família dos patrões. Ela cozinhava e fazia a limpeza do imóvel.

Há dois meses, um cuidador, contratado pelos filhos do casal de idosos, começou a trabalhar na casa. Michelle conta que ele e sua mãe tiveram desentendimentos:

"Ela contava que ele era uma pessoa difícil, mexia nas coisas dos patrões, reclamava dela para os filhos do casal. Nem os idosos gostavam dele. Minha mãe dizia que parecia que ele tentava prejudicá-la para que ela fosse demitida".

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