Um homem armado invadiu um dos prédios da Secretaria de Educação, na 511 Norte, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (20), e atirou contra uma servidora, antes de tirar a própria vida. A vítima também morreu após não resistir aos ferimentos.
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O crime aconteceu na Sede II da Secretaria de Educação e a servidora trabalhava na Subsecretaria de Gestão de Pessoas. A Polícia Civil foi acionada, assim como a Militar, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A informação foi confirmada pelo secretário de Educação do Distrito Federal, Rafael Parente. Por meio do Twitter, o chefe da pasta informou que cancelou a agenda de compromissos e seguiu para o local. "Todas as atividades do prédio da 511 estão suspensas, obviamente", também escreveu ele.
De acordo com as informações preliminares, a vítima se chamava Debora Tereza Correia e tinha 43 anos. O atirador, ainda segundo tais informações, era ex-marido da servidora assassinada.
Essa já é a segunda vez no ano que o local é invadido por homens armados. Em março, o local foi invadido por um professor, que levava consigo um facão e uma besta – a mesma espécie de arco e flecha que foi utilizada pelos assassinos no massacre
ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.
Invasão do professor
Na ocasião, o invasor foi detido após 10 minutos de tensão, antes mesmo de ferir qualquer pessoa. De acordo com a Polícia Militar, que o deteve, o professor chegou a subir até o 12º andar
, onde despacha o secretário, Rafael Parente. Felizmente, ele não estava na Secretaria de Educação , no momento do ataque.
Imobilizado pela polícia, o homem foi retirado do prédio e levado ao 5º Distrito Policial (Centro) do DF. O homem é professor de violino erudito da Escola de Música de Brasília.
Segundo a pasta da Educação, o invador tinha histórico de distúrbio psiquiátrico e estava em licença médica. Seu atestado médico diz que ele adoeceu por conta do trabalho. Nas redes sociais, o secretário de Educação, Rafael Parente, também informou o fato.
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Em comunicado, o vice-governador, Paco Britto, que estava em exercício do cargo de governador do Distrito Federal, pediu o afastamento e a abertura de procedimento administrativo contra o professor que invadiu a Secretaria de Educação .