O inquérito final da Polícia Civil de Campinas concluiu que o atirador Euler Fernando Grandolpho agiu sozinho. No dia 11 de dezembro de 2018, o analista de sistemas entrou na Catedral Metropolitana de Campinas e atirou contra fiéis que seguiam no lugar após o encerramento de uma missa. Quatro morreram na hora e um quinto morreu horas depois em um hospital. Além disso, o atirador de Campinas também atirou contra si próprio.
Leia também: Tiroteio em catedral de Campinas completa um mês e polícia prorroga inquérito
De acordo com a conclusão da Polícia Civil, o atirador de Campinas planejava “algo grandioso” desde 2018 e não tinha nenhum cúmplice. As visitas em um mercado informal próximo da Catedral não tem relação com o tiroteio minutos depois.
A polícia também acredita que a arma de 9 milímetros usada no crime deve ter sido comprada no Paraguai. Euler fez três viagens ao país vizinho do Brasil e este revólver é facilmente encontrado com colecionadores e mercados paralelos. Não há nenhum registro de roubo ou furto do tipo de armamento no Brasil.
"Em vários momentos nas anotações, ele fala no Paraguai . Num deles, ele diz que pessoalmente ia lá para comprar uma arma. Não encontramos nota fiscal , mas tudo leva a crer, pela arma, por ser desse modelo, o comércio dela é muito restrito aqui. Com certeza ela veio do Paraguai", explicou o delegado Hamilton Caviola Filho, responsável pelo caso.
Leia também: Atirador de Campinas planejava chacina desde 2008, afirma polícia
Atirador de Campinas aprendeu a atirar em jogos de videogame
Outra conclusão do inquérito é de que Euler aprendeu a atirar através de jogos de videogame. Segundo o delegado do caso, o analista de sistemas registrou em seu diário diversas vezes que se divertia jogando “PUBG”, um famoso game de tiro.
Leia também: Atirador de Campinas escreveu sobre "fazer algo grande" e cogitou um massacre
Em trechos do diário, o atirador de Campinas diz que assistia a lives de “PUBG” e ao mesmo tempo carregava uma arma que tinha em casa para aprender a mirar.