Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
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Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira , concedeu entrevista à CNN Brasil na tarde desse sábado. O deputado pediu o fim dos " recadinhos e dos tuíteres", e afirmou que vai defender a democracia brasileira de qualquer tentativa de "insurgência institucional". 

"Basta. Acho que é hora de basta de recadinhos, de tuíteres. Ninguém vai dar suporte a uma aventura desse tipo. Ninguém, nem a Câmara, nem ninguém. Então vamos tratar do que é concreto. Pandemia e emprego", declarou. 

Quando perguntado sobre o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, o parlamentar afirmou que ainda não é momento para desengavetar o pedido. "Não é o presidente da Câmara que faz o impeachment. É o impeachment que faz o presidente da Câmara", disse. 

"Não temos condição de um impeachment para esse momento. O Brasil não deve se acostumar a desestabilizar a política em cada eleição. Não podemos fazer isso. Precisamos, talvez, alterar o sistema do Brasil para um parlamentarismo", completou.

Lira disse ainda que vai propor uma reunião com líderes parlamentares para discutir a mudança do sistema político para 2026. Ele disse ser favorável ao  semipresidencialismo ou parlamentarismo para acabar com os "solavancos da política federal". 

De manhã Lira já havia se manifestado, mas foi criticado pela ambiguidade na fala. Ele citou "oportunismo", e disse que o Brasil precisa focar em empregos, vacina e assegurou que o  eleitor decidirá nas urnas em 2022.

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