Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro
José Cruz/Agência Brasil - 27/12/2022
Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro

Nesta quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro , errou,  após críticas sobre sua atuação diante dos ataques em Brasília . O mandatário, porém, disse que Múcio vai continuar no posto e que não pode trocar de ministro sempre algum deles cometer um erro.

"Quem coloca ministro e tira ministro é o presidente da República. O José Múcio foi eu que trouxe para cá e ele vai continuar sendo meu ministro porque eu confio nele, é um companheiro da minha relação histórica, tenho o mais profundo respeito por ele", afirmou Lula , ao ser questionado sobre a permanência do chefe da Defesa no cargo.

"Se eu tiver que tirar cada ministro a hora que ele cometer um erro, vai ser a maior rotatividade de mão de obra da história do Brasil. Todos nós cometemos erros. Então, o Zé Múcio vai continuar."

Na ocasião, o presidente disse que as Forças Armadas não são um poder moderador .

"As Forças Armadas, elas não são poder moderador como eles pensam que são. As Forças Armadas têm um papel na Constituição, que é a defesa do povo brasileiro e da nossa soberania contra possíveis inimigos externos. É isso que o papel das Forças Armadas e está definido na nossa Constituição. E isso que eu quero que eles façam bem feito", acrescentou.

Nessa terça (10), Múcio negou que deixaria o cargo do governo de Lula . A declaração foi dada após boatos de renúncia circularem nas redes sociais.

"O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, informa que não pediu renúncia do cargo. É completamente falsa a informação que circula nas Redes Sociais", informou em comunicado.

Atos terroristas no DF

Na tarde desse domingo (8), após  vândalos bolsonaristas invadirem e vandalizarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) , em Brasília , os edifícios públicos da capital ficaram completamente depredados. Na ocasião, instalações foram quebradas, câmeras de segurança arrancadas e destruídas e a fiação foi exposta.

Os invasores destruíram, inclusive,  parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que "representa um capítulo importante da história nacional" , conforme nota emitida pelo Palácio do Planalto.

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