A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para quebrar os sigilos bancário, fiscal, telefônico e de mensagens de celular dos policiais militares alvos da quinta fase da Operação Lesa Pátria .
Os agentes são suspeitos de estarem envolvidos nos atos golpistas que depredaram a sede dos Três Poderes no dia 8 de janeiro .
"Somente com acesso aos dados telefônicos e às movimentações bancárias será possível a obtenção de provas do envolvimento dos representados nos atos antidemocráticos, como ameaça, incitação à violência e arregimentação de terceiros, bem como à identificação da origem do financiamento das ações ilícitas atentatórias ao regime democrático e à estrutura do Estado de Direito", diz a PGR.
Os alvos da operação são:
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o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da Polícia Militar;
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o major Flávio Silvestre de Alencar, envolvido na ação que "liberou" o acesso dos vândalos ao prédio do Supremo Tribunal Federal (vídeo abaixo);
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o tenente Rafael Pereira Martins.
Nesta quinta fase estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão temporária, 1 de prisão preventiva e 6 de busca e apreensão no Distrito Federal.
"As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, disse a PF através de nota.
Na última sexta-feira (3), a PF deflagrou a quarta fase da operação. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão , expedidos pelo Supremo Tribunal (STF), no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo.
Nas fases anteriores, a corporação cumpriu 16 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão.
Os crimes investigados são:
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Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
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Golpe de Estado;
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Dano qualificado;
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Associação criminosa;
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Incitação ao crime;
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Destruição;
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Deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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