Geraldo Alckmin (PSB)
Reprodução/YouTube - 17.08.2022
Geraldo Alckmin (PSB)

Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  nestas  eleições de 2022 , afirmou que o governo federal foi negacionista durante a  pandemia da Covid-19 e defendeu a ciência nesta sexta-feira (21), durante evento do Instituto Coalizão Saúde (Icos). No local, também estava o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga , que rebateu a fala do ex-governador.

Alckmin, que é também é médico anestesista, relembrou a epidemia da peste bubônica no século passado e comparou com a pandemia de coronavírus. Ele também se disse a favor da reforma tributária e desonerações para modernizar a saúde.

"Quando teve epidemia de peste bubônica há um século, os ratinhos traziam a doença no porão dos navios. A resposta do governo foi em 1900 criar no Rio de Janeiro o Instituto Soroterápico Federal. Não teve negacionismo dizendo que vacina faz virar jacaré e dá AIDS. O que se fez foi criar a Fiocruz e o Instituto Soroterápico Federal", disse Alckmin.

Em seguida, Marcelo Queiroga afirmou que os imunizantes foram comprados e disponibilizados para aqueles que quiseram receber a vacina contra a Covid-19.

"Eu distribui mais de 535 milhões de doses de vacina para a população brasileira na pandemia. Todos que desejaram receberam vacina. É por isso que estamos aqui sem máscara", disse o ministro.

Após o evento, Queiroga deu uma entrevista para a rádio CBN e comentou sobre o negacionismo.

"Ele (Alckmin) fala de negacionismo. Há várias vertentes de negacionismo. Por exemplo, negacionismo da corrupção. Temos várias declarações recentes de vários atores da política brasileira fazendo referências ao que aconteceu no passado", afirmou o chefe da Saúde.

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