Estudantes da Universidade São Judas Tadeu , em São Paulo , relataram que colegas mulheres foram assediadas sexualmente pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida , entre os anos de 2007 e 2012. Silvio deu aula na instituição entre os anos de 2005 e 2019. As informações são da Revista Veja.
A revista ouviu de alunos que o atual ministro do governo Lula oferecia notas melhores para as estudantes, caso elas tivessem encontros com ele. Vale ressaltar que uma das funções no ministério de Direito Humanos é formular políticas e promoção do direito das mulheres.
Os relatos são de tentativa de troca de favores sexuais para que a avaliação das provas fosse alterada para melhor, incluindo alunas que corriam o risco de reprovação nas matérias ensinadas por ele.
Denúncia de assédio sexual
Silvio Almeida foi denunciado nesta quinta-feira (5) pela organização Me Too (que acolhe vítimas de violência sexual), que publicou denúncias de mulheres acusando o ministro de assédio sexual . As mulheres pediram anonimato. Segundo o portal Metrópoles, a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco , é uma das vítimas.
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O Conselho de Ética do Governo decidiu abrir investigação contra Silvio Almeida , que tem 10 dias para apresentar defesa.
A coluna da Veja procurou o ministro e sua assessoria sobre o caso específico dos estudantes da universidade São Judas Tadeu, mas não houve resposta.
Em nota oficial sobre o caso que veio à tona nesta quinta-feira (5), Almeida afirmou que repudia “com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim” e que vai solicitar à ONG Me Too explicações sobre a denúncia. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirma o ministro.
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