Durante debate político, Marçal segue Boulos com uma carteira de trabalho
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Durante debate político, Marçal segue Boulos com uma carteira de trabalho

Os  candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) protagonizaram nesta quarta-feira (14) uma briga durante um debate eleitoral promovido por Estadão, Terra e FAAP - os candidatos José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) também participaram do programa. 

Em mais de um momento do debate , Marçal tirou uma carteira de trabalho do bolso interno e estirou o documento para Boulos. Já fora do púlpito, Marçal seguiu Boulos segurando o documento. Os dois se sentaram lado a lado e Boulos, irritado com o movimento do oponente, deu um tapa na carteira de trabalho.

Os dois brigaram, também, com dedo na cara e voz elevada. A produção do debate interviu e pediu para Marçal guardar a carteira de trabalho. Boulos se levantou da cadeira e andou para outro ponto no palco.

Bate boca anterior

O desentendimento com a carteira de trabalho aconteceu no terceiro bloco do debate. Logo antes, ambos perderam a paciência e trocaram ofensas como "aspirador de pó", "mentiroso compulsivo", "psicopata" e "mau caráter".

Como começou briga?

A briga mais séria entre Marçal e Boulos começou quando o candidato do PRTB comentou que gostaria de fazer o prédio mais alto do mundo em São Paulo. Boulos provocou Marçal citando uma pretensa condenação do ex-coach.

"Marçal, você não deveria nem estar aqui porque no último debate você disse que deixaria sua candidatura se eu mostrasse a sua condenação como ladrão de banco, mas você mais uma vez mostrou que não tem palavra", afirmou Boulos.

Marçal, então, partiu com críticas para aliados de Boulos e do PSOL: "Você está me confundindo com o quadrilheiro chamado Luiz Inácio Lula da Silva, José Genoíno, Zé Dirceu, você que é o PT Kids aqui de São Paulo, o PSOL é uma grande merda nessa eleição".

Também negou a condenação: "Não tem condenação, eu trabalhei para um cara, consertando computadores (...) Você não pediu a sua música no Fantástico, já que foi preso três vezes?"

Boulos debochou da fala do oponente: "Marçal, você é um mentiroso compulsivo, é viciado em mentir. Você é o Padre Kelmon dessa eleição".


Foi nesse momento que surgiu a carteira de trabalho que, gerou discórdia: "Eu sou o padre Kelmon e vou exorcizar o demônio, com a carteira de trabalho, quem nunca trabalhou. Um grande vagabundo dessa nação. Você nunca vai ser prefeito de São Paulo enquanto tiver homem nessa cidade".

Na sequência, Boulos relatou suas atuações profissionais e relembrou que era professor da PUC. Além disso afirmou que "não acredita em fake news". A resposta de Marçal foi chamar o psolista de "maior aspirador de pó da cidade".

Boulos não gostou da ofensa e respondeu: "O que você vai fazer com um cidadão desse? É uma coisa indignante, esse cara não tem limite. Não tem limite ético, moral, uma pessoa rebaixada, é isso que você é. Às vezes eu fico em dúvida se você é só mau caráter ou é psicopata, você vem aqui para mentir, para lacrar para a rede social".

Marçal rebateu: "Você é um rebaixado, agora quer bancar o santo, converteu, agora é assembleano, não usa drogas. Qual a música que você vai pedir no Fantástico pelas três vezes que você foi preso?"

Novamente, Boulos disse que Marçal estava mentindo sobre o assunto.

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