![Eduardo Bolsonaro teve um tuíte antigo de Lula colocado em seu site Eduardo Bolsonaro teve um tuíte antigo de Lula colocado em seu site](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/35/b8/qn/35b8qnhg8ph8mrjqqvhxbarzv.jpg)
Após a Câmara dos Deputados votarem urgência para o PL do Aborto , com apoio de muitos parlamentares, o site de políticos do Partido Liberal foram derrubados. O endereço oficial do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi inativado na noite deste sábado (15).
Além de estar fora do ar, o site do deputado também conta com um tuíte antigo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nossos fãs não param de crescer. Siga o Lula no Instagram", diz a postagem do petista de 2018, ocasião que Eduardo curtiu uma foto do presidente sem camisa no Instagram. Minutos depois, o "like" foi desfeito.
Além do deputado, outros membros do PL como Bia Kicis (DF), Alexandre Ramagem (RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (SP), que se posicionaram a favor do PL do Aborto estão com os sites fora do ar.
No site dos demais, a mensagem que aparece é de erro interno no servidor.
"Esse é um ataque criminoso de alguém intolerante, que não respeita quem pensa diferente. Já estamos trabalhando para recuperar o site e vamos denunciar os responsáveis por esse ataque cibernético", afirmou Bia Kicis ao jornal O Globo.
Conta assume ataque
Ontem (15), uma conta no X (antigo Twitter) assumiu o ataque hacker. "Está proibido ter site se você pertence a bancada do estupro", diz a mensagem.
A invasão acontece em meio a manifestações nas ruas do país que protestam contra o PL nº 1.904/2024, que equipara o aborto após a 22ª semana de gravidez ao crime de homicídio.
![Conta autora do ataque chama os apoiadores do PL de Conta autora do ataque chama os apoiadores do PL de](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5k/09/zi/5k09zi40c1dkr1chskzg20tvo.jpg)
![Foto: Câmara dos deputados Sóstenes Cavalcante, autor do PL, diz que recebeu as críticas com "naturalidade, porque o tema é polêmico" Foto: Câmara dos deputados](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/bb/g3/qg/bbg3qgcpb9gpvssmjtsgzahin.jpg)
![Reprodução: Ricardo Stuckert Lula diz ser contra o aborto, mas afirma que PL é "insanidade" Reprodução: Ricardo Stuckert](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/76/fu/8d/76fu8dlxn215j2oxh0sk6s87t.jpg)
![Redação GPS Planalto descarta apoio a projeto que aumenta pena em caso de aborto Redação GPS](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/cf/49/uw/cf49uwqthx0tw2bw74o44mgna.jpg)
![Paulo Pinto/Agência Brasil Manifestantes contra o "PL do aborto" Paulo Pinto/Agência Brasil](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/f4/o5/za/f4o5zanivfuvxh49jni9wis67.jpg)
PL do aborto
O projeto sugere alterações no Código Penal, estabelecendo que o aborto realizado em fetos com mais de 22 semanas seja considerado homicídio simples, com uma pena de 6 a 20 anos para o caso da interrupção provocada.
É importante ressaltar que a legislação brasileira não estabelece um prazo máximo para interromper a gestação de maneira legal.
O aborto é considerado crime no Brasil, no entanto, existem três exceções em que ele pode ser realizado: quando a gravidez é resultado de um estupro, anencefalia fetal, ou seja, má formação do cérebro do feto, ou gravidez que coloca em risco a vida da gestante.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou à colunista Raquel Landim que o projeto ainda não tem data para ser votado, mas que vai indicar uma "mulher moderada" para relatar o PL do aborto e que será discutido com a bancada feminina. Se aprovado, o texto seguirá para análise do Senado.
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