Eduardo Bolsonaro teve um tuíte antigo de Lula colocado em seu site
Reprodução: Senado Federal
Eduardo Bolsonaro teve um tuíte antigo de Lula colocado em seu site
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Após a  Câmara dos Deputados votarem urgência para o PL do Aborto , com apoio de muitos parlamentares, o site de políticos do Partido Liberal foram derrubados. O endereço oficial do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi inativado na noite deste sábado (15).

Além de estar fora do ar, o site do deputado também conta com um tuíte antigo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Nossos fãs não param de crescer. Siga o Lula no Instagram", diz a postagem do petista de 2018, ocasião que Eduardo curtiu uma foto do presidente sem camisa no Instagram. Minutos depois, o "like" foi desfeito.

Além do deputado, outros membros do PL como  Bia Kicis (DF), Alexandre Ramagem (RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (SP), que se posicionaram a favor do PL do Aborto estão com os sites fora do ar. 

No site dos demais, a mensagem que aparece é de erro interno no servidor.

"Esse é um ataque criminoso de alguém intolerante, que não respeita quem pensa diferente. Já estamos trabalhando para recuperar o site e vamos denunciar os responsáveis por esse ataque cibernético", afirmou Bia Kicis ao jornal O Globo.

Conta assume ataque

Ontem (15), uma conta no X (antigo Twitter) assumiu o ataque hacker. "Está proibido ter site se você pertence a bancada do estupro", diz a mensagem.

A invasão acontece em meio a manifestações nas ruas do país que protestam contra o PL nº 1.904/2024, que equipara o aborto após a 22ª semana de gravidez ao crime de homicídio.

Conta autora do ataque chama os apoiadores do PL de
Reprodução
Conta autora do ataque chama os apoiadores do PL de "bancada do estupro"



Sóstenes Cavalcante, autor do PL, diz que recebeu as críticas com "naturalidade, porque o tema é polêmico" Foto: Câmara dos deputados
Sóstenes Cavalcante, autor do PL, diz que recebeu as críticas com "naturalidade, porque o tema é polêmico" Foto: Câmara dos deputados
Lula diz ser contra o aborto, mas afirma que PL  é "insanidade" Reprodução: Ricardo Stuckert
Lula diz ser contra o aborto, mas afirma que PL é "insanidade" Reprodução: Ricardo Stuckert
Planalto descarta apoio a projeto que aumenta pena em caso de aborto Redação GPS
Planalto descarta apoio a projeto que aumenta pena em caso de aborto Redação GPS
Manifestantes contra o "PL do aborto" Paulo Pinto/Agência Brasil
Manifestantes contra o "PL do aborto" Paulo Pinto/Agência Brasil


PL do aborto

O projeto sugere alterações no Código Penal, estabelecendo que o aborto realizado em fetos com mais de 22 semanas seja considerado homicídio simples, com uma pena de 6 a 20 anos para o caso da interrupção provocada.

É importante ressaltar que a legislação brasileira não estabelece um prazo máximo para  interromper a gestação de maneira legal.

O aborto é considerado crime no Brasil, no entanto, existem três exceções em que ele pode ser realizado: quando a gravidez é resultado de um estupro, anencefalia fetal, ou seja, má formação do cérebro do feto, ou gravidez que coloca em risco a vida da gestante.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou à colunista Raquel Landim que o projeto ainda não tem data para ser votado, mas que vai indicar uma "mulher moderada" para relatar o PL do aborto e que será discutido com a bancada feminina. Se aprovado, o texto seguirá para análise do Senado.

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