Ronnie Lessa e Marielle Franco
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Ronnie Lessa e Marielle Franco


Ronnie Lessa foi ordenado pela Justiça Federal de Campo Grande a retornar ao Rio de Janeiro em até 30 dias, decisão proferida nesta quarta-feira (3). Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes, encontra-se detido em uma penitenciária federal.

Lessa se tornou peça-chave para a Polícia Federal ao desvendar muitos mistérios sobre a morte de Marielle. Através da delação do assassino confesso, os policiais conseguiram prender os suspeitos responsáveis por encomendar e planejar o crime.

Segundo informações divulgadas pela TV Globo, o período de permanência de Lessa na penitenciária federal estava previsto até o dia 21 de março e não foi prorrogado.

"O juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital - Rio de Janeiro/RJ não encaminhou a decisão de renovação de permanência no sistema penitenciário federal do preso", explicou o corregedor da unidade federal de Campo Grande no documento.

Lessa foi transferido de uma unidade no Rio de Janeiro em março de 2019, pouco após sua prisão pelo assassinato da vereadora e de Anderson Gomes, sendo levado para Campo Grande.


Caso Marielle Franco

No dia 14 de março de 2018, Marielle estava na Casa das Pretas, na Lapa, participando de um debate com jovens negras promovido pelo PSOL. Câmeras de segurança registraram um carro com placa de Nova Iguaçu estacionado nas proximidades.

Quando ela deixou o local com sua assessora e Anderson, o carro suspeito começou a segui-los. A perseguição culminou com 13 disparos que atingiram o veículo, tirando a vida de Marielle e Anderson, enquanto a assessora sobreviveu ao ataque.

As investigações resultaram na prisão de Ronnie Lessa, apontado como o executor dos disparos, e Élcio de Queiroz, ex-PM que dirigiu o carro utilizado na perseguição.

Além deles, Maxwell Simões também foi detido por fornecer o veículo aos criminosos, ocultar as armas após o crime e ajudar no descarte delas.

Recentemente, Chiquinho e Domingos Brazão foram presos sob suspeita de serem os mandantes do crime, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ter planejado o assassinato.

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