A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se posicionou nesta sexta-feira (15) após a revelação das declarações do ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior. Em depoimento dado à Polícia Federal, o militar disse que foi procurado pela parlamentar para falar sobre o planejamento golpista.
“Eu não sabia que Generais de alta patente aceitavam pressão de uma deputada de baixo clero. Nossas Forças Armadas já tiveram comandantes melhores. Triste.”, publicou Zambelli no X, antigo Twitter.
De acordo com o ex-comandante da Aeronáutica, a parlamentar falou que Brigadeiro não poderia “deixar o presidente Bolsonaro na mão”. O militar relatou que respondeu o seguinte: “Deputada, entendi o que a senhora está falando e não admito que a senhora proponha qualquer ilegalidade”.
O depoimento do militar é considerado como fundamental pela Polícia Federal, que investiga se houve um plano de golpe por parte de Jair Bolsonaro e seus aliados para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomasse posse no dia 1° de janeiro de 2023.
A defesa de Zambelli negou as acusações. “A deputada desconhece os fatos envolvendo essa minuta, reiterando que igualmente jamais anuiria, pediria ou solicitaria algo irregular, imoral ou ilícito”, declarou. “Ademais, não se recorda desse fato reportado e se, porventura, pediu acolhimento, o fez por causa da derrota nas eleições, apoio que seria perfeitamente plausível naquele momento.