O ex-presidente Bolsonaro (PL) e o prefeito de SP, Ricardo Nunes (MDB)
Prefeitura de São Paulo/Divulgação
O ex-presidente Bolsonaro (PL) e o prefeito de SP, Ricardo Nunes (MDB)

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) afirmou, na noite de domingo (25), que acionou o MP (Ministério Público) de São Paulo contra Ricardo Nunes (MDB), prefeito da capital. Segundo ela, o documento é em conjunto com a vereadora paulista Luana Alves (Psol-SP). Elas pedem uma investigação para que seja apurado o uso de dinheiro público na manifestação realizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista durante a tarde de ontem .

Nunes esteve no ato de Bolsonaro , mas não chegou a discursar. “É escandaloso o uso de recursos públicos para participar de ato golpista que incita ataques contra uma investigação da PF [Polícia Federal] e do STF [Supremo Tribunal Federal]. Nunes não fará de São Paulo um refúgio para o bolsonarismo”, escreveu a deputada no X.

Segundo uma nota assinada pelo presidente do diretório municipal do MDB em São Paulo, Enrico Misasi, Ricardo Nunes "foi ao evento na Avenida Paulista neste domingo (25/2), porque teve a certeza de que não teria nenhum apoiador do Hamas por lá".

O evento foi organizado e totalmente custeado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

A manifestação contou com a presença de 94 políticos. Entre eles, estavam quatro governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG).


Discurso de Bolsonaro

O ex-presidente negou que houve tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2024. Ele ainda defendeu um projeto de anistia aos “pobres coitados” condenados pelos atos de 8 de janeiro , que destruíram as sedes dos Três Poderes em 2023.

Bolsonaro afirmou ainda que busca por “pacificação”, “passar a borracha no passado” e uma “maneira de viver em paz”. 

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