Nesta terça-feira (20), Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defendeu a fala do presidente Lula (PT), que comparou os ataques em massa de Israel contra a população de Gaza ao Holocausto . Após a fala do presidente, houve um conflito diplomático entre os governos de Israel e Brasil.
O ministro acompanha Lula em viagem pela Etiópia, mesmo local que saiu em sua defesa. Nas redes sociais, ele ainda reiterou que o presidente não manifestou-se contra o povo de Israel, tampouco contra a comunidade judaica, mas sim contra o governo israelense.
Após a repercussão da fala, o governo brasileiro decidiu trazer na tarde da última segunda-feira (19) o embaixador Frederico Meyer, que faz o trabalho de diplomacia em Tel Aviv. Lula agora é considerado "persona non grata" , até que seja feito um pedido de desculpas.
Além disso, mais de cem deputados assinaram um pedido de impeachment contra o presidente. Apesar do número expressivo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), disse que o pedido será arquivado.