O deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem (PL-RJ) , irá prestar depoimento dia 27 de fevereiro na Polícia Federal, em Brasília.
Uma semana após ter sido alvo de uma mandando de busca e apreensão , Ramagem, que também é ex-delegado da PF, afirmou que ainda não teve acessos aos autos. Os agentes estiveram no gabinete do parlamentar, na Câmara dos Deputados, e no apartamento funcional dele, em BSB.
Segundo a PF, o deputado teria imprimido documentos sigilosos sobre inquéritos policiais do Rio de Janeiro através da Abin.
Na quarta-feira (31), após encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Ramagem afirmou que foi intimado a depor.
"Fui finalmente intimado para o final de fevereiro. No mandado de busca eu não tive intimação, eu perguntei. Até [falei]: vamos ao interrogatório. 'Não, não tem intimação, vai ser posterior'. Diferente do que a imprensa noticiou. Só fui intimado agora", disse a jornalistas.
A Operação Vigilância da PF Aproximada investiga outros policiais federais que são suspeitos de serem membros de uma organização criminosa dentro da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. O objetivo seria monitorar ilegalmente autoridades públicas através de um software espião chamado FirstMile.