Atos golpistas em 8 de janeiro de 2023
Reprodução: Agência Brasil
Atos golpistas em 8 de janeiro de 2023

O governo Lula planeja realizar um evento para celebrar a democracia no dia 8 de janeiro. Nesta mesma data, em 2023, ocorreram os atos golpistas na sede dos Três Poderes em Brasília . A invasão depredou os prédios do legislativo, judiciário e executivo.

Nesta quinta-feira (28), o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou ao Correio Braziliense que o evento será  “um dia para festejar a democracia revigorada”. 

“Será um evento para não se esquecer o que aconteceu e unir o país ainda mais em torno dos valores democráticos. Essa é a intenção e tenho certeza que faremos um dia histórico”, acrescentou Cappelli, que também afirmou que a celebração foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 30 pessoas por envolvimento com os atos golpistas, com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão. 

No início de dezembro, Lula convidou todos os governadores para estarem em Brasília e participarem do evento do 8 de janeiro de 2024.

“Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou se dar um golpe dia 8 de Janeiro e que ele foi debelado pela democracia deste País”, afirmou o presidente.


Cappelli é o responsável pela segurança do evento e deve apresentar até o dia 4 de janeiro um plano para que não haja novos ataques. Até o momento, ele afirmou que não há “nada que indique risco de ameaça”.

“No que diz respeito à segurança, estamos tomando todas as providências cabíveis com o governo do Distrito Federal – constitucionalmente responsável pela segurança dos prédios públicos – e temos feito monitoramento de inteligência diariamente. Até o momento, não há nada que indique algo fora do normal. Mesmo assim, estamos, sim, monitorando possíveis manifestações, não só em Brasília, mas também nas demais capitais. É um trabalho que não termina”, disse o secretário executivo à CNN.


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