O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, parabenizou o novo magistrado da Corte, Flávio Dino e o novo procurador-geral da República, Paulo Gonet . Ambos foram aprovados ontem (13), em sabatina da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado.
“Estou certo de que ambos honrarão o Judiciário e o Ministério Público nacionais, atuando com serenidade e desassombro a serviço da Constituição Federal”, escreveu Gilmar Mendes no X. E acrescentou: “A democracia brasileira celebra com entusiasmo as aprovações ocorridas nesta noite”, completou.
Flávio Dino recebeu 47 favoráveis e 31 contrários para ocupar a vaga de Rosa Weber, ex-ministra do STF que se aposentou em setembro. Paulo Gonet recebeu alcançou 65 votos a 11. Ele passar a ocupar o cargo que era de Augusto Aras.
Quem é Flávio Dino?
Com 54 anos, Flávio Dino nasceu em São Luís, no Maranhão. Ele é advogado e professor de direito, além de ser casado e teve três filhos.
Dino foi juiz de 1994 a 2006 – ano em que disputou vaga na Câmara dos Deputados .
2007 a 2010 - atuou como deputado federal do Maranhão. Em 2008, ele também disputou a prefeitura da capital do estado, mas foi derrotado por João Castelo. Em 2010, concorreu ao governo do Maranhão e perdeu para Roseana Sarney.
2011 a 2018 - Em 2011, Dino assumiu o cargo de presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), mas deixou o cargo em 2014 para concorrer ao governo do Maranhão e venceu no primeiro turno. Após o mandato de quatro anos, ele foi reeleito, em 2018, novamente no 1º turno com 59,29% dos votos.
Flávio Dino foi eleito senador em 2022, mas não ocupou o cargo porque foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente Lula.
Quem é Paulo Gonet?
Com 62 anos, Gonet é nascido no Rio de Janeiro e formado em Direito pela UnB (Universidade de Brasília) e mestre em direitos humanos pela Universidade de Essex.
Desde 1987 Gonet atua no MPF, onde foi vice-procurador-geral eleitoral, diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União e promovido a subprocurador-geral em 2012.
O escolhido do presidente também já foi ventilado para o cargo ainda no governo Jair Bolsonaro, mas a possível indicação não prosperou, e quem exerceu o cargo foi seu antecessor, Augusto Aras.